Cobra Kai S3: Análise e opiniões em geral.
Dia 1 de Janeiro a Netflix lançou em sua plataforma, a 3a temporada da série baseada nos filmes de Karate Kid, Cobra Kai, série esta que pertencia ao YouTube, mas que foi vendida para a Netflix, e já vem mostrando grande sucesso, e eu, como fanboy da série (assinei YouTube Premium na época só pra assistir a 2a temporada), maratonei a 3a temporada em algumas horas, e cheio de coisas na cabeça, resolvi externar alguns pensamentos que tive sobre a temporada, de forma descompromissada e (talvez) pouco coesa, se leu até aqui, saiba que a análise conterá spoilers, você está avisado.
Equilíbrio: agressividade e auto-defesa
Nas primeiras duas temporadas, a série brincou com o contraste entre as duas filosofias de Caratê, mostrando um rapaz tímido e fechado, o Miguel, aprendendo técnicas agressivas e explosivas, e um rapaz esquentado e problemático, o Robby, aprendendo técnicas mais calmas e reativas, e depois mostrou como apenas um caminho leva a falha, e que para triunfar tanto nas artes marciais, quanto na vida, é necessário equilíbrio entre proatividade e reatividade.
Como a frase diz: ‘’Fixação é o caminho para a morte, fluidez é o caminho para a vida’’, e a interpretação dessa frase é bem óbvia, aquele que se adapta é melhor do que aquele que é fixado em algo, e as duas primeiras temporadas construíram justamente isso, o Johnny focado em trazer a agressividade do Cobra Kai de volta, e o Daniel a combatendo com o Miyagi-do, e nessa terceira temporada, ambos percebem que precisam misturar seus estilos, para melhorarem como Caratecas, e como pessoas no geral.
Tira Casaco, Vira Casaca
Nessa temporada todo mundo trocou de time em algum momento, Kyler entrando pro Cobra Kai, Robby entrando pro Cobra Kai, Hawk saindo do Cobra Kai, e no fim de tudo, o Eagle Fang (o novo Dojo do Johnny), se juntando com o Miyagi-do, pra combater o Kreese, que foi construído como o grande vilão dessa temporada.
A história trágica do vilão
Nessa temporada temos finalmente uma luz sobre como Kreese tornou-se uma pessoa cruel e vilanesca, e tenho que dizer que gostei bastante de como eles levaram essa história, apesar de não justificar a pessoa que ele se tornou, dá pra entender como a guerra muda as pessoas que participam dela, e como as sequelas não-tratadas da guerra tornam uma pessoa honrada e justa, como era o Kreese antes, num verdadeiro vilão.
Se leu até aqui, espero que tenha gostado, um abraço!
